Agora fabricados em São Bernardo do Campo (SP), os veículos movidos a gás são apostas da Scania para reduzir emissões no setor de transporte. Região também será polo de P&D da companhia. Investimentos superam bilhões de dólares
Autor: Da Redação
Como parte do propósito de liderar a mudança para um sistema de transporte mais sustentável, a Scania Latin America anuncia o início da produção local e inédita de caminhões movidos a gás, GNV (Gás Natural Veicular) e GNL (Gás Natural Liquefeito), em sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP).
l Scania”, pontua Podgorski.
“Outros R$ 1.4 bilhão serão investidos no período compreendido entre 2021 a 2024, sendo que esse novo montante nos permitirá avançar ainda mais em tecnologias em direção aos combustíveis alternativos e a descarbonização do setor de transporte e logística”, afirma. Segundo Podgorski, o gás é uma grande oportunidade devido à quantidade disponível no País, além de ser um passo importante na busca por um transporte mais sustentável, até chegar aos veículos híbridos, elétricos e autônomos.A produção de caminhões a gás da Scania no Brasil segue os preceitos do já conhecido Sistema Modular Scania, que permite a fabricação de diferentes modelos a partir de um número limitado de componentes, de acordo com a aplicação do veículo. No caso dos veículos a gás, a diferença entres os modelos GNV e GNL está na instalação dos tanques, específico para o armazenamento conforme o estado físico do combustível: líquido por resfriamento (GNL) ou gasoso por pressurização (GNV). As vendas dos veículos começaram em outubro do ano passado durante a Fenatran e as primeiras entregas acontecem já a partir de abril. A unidade de São Bernardo do Campo, também será responsável em conduzir o desenvolvimento global dos veículos a gás. “A área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) irá liderar os futuros desenvolvimentos dessa tecnologia no grupo Scania”, confirma Podgorski. A equipe de P&D no Brasil conta com mais de 270 engenheiros que atuam em sinergia com a matriz na Suécia. “Esta decisão foi tomada dada a vocação do país para o gás e para a confiança no ‘choque de energia’ de baixo custo que vem sendo mencionado pelo governo como alavancador de desenvolvimento econômico”, completa o executivo. A utilização de GNV ou GNL reduz em até 15% o nível de emissão de CO2 - Dióxido de Carbono. No caso do biometano, obtido a partir de resíduos orgânicos, a redução pode chegar a até 90%.