Projeto inédito reúne indústria automobilística e de alumínio com o Instituto e Pesquisa Tecnológica para alavancar os setores por meio de desenvolvimento industrial, trabalhando em parceria, empresas buscam soluções inovadoras na aplicação do alumínio em automóveis e veículos de carga e de passageiros
Autor: Da Redação
Nesta terça-feira, 1º de outubro, ocorrerá a oficialização para o início do primeiro projeto da Aliança Estratégica – firmada, em fevereiro, entre a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Serão assinadas as parcerias de PD&I entre empresas do setor produtivo do alumínio, do setor automobilístico e de transporte, com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), que compõe o time de Unidades Embrapii.
Trata-se de uma ação de inovação industrial de abrangência inédita, uma vez que reúne 14 empresas produtoras e usuárias de alumínio e uma instituição de ponta em competência tecnológica. É também um exemplo de cooperação que trará capacitação e benefícios a segmentos de peso da indústria nacional.
O projeto, que envolve algumas das maiores empresas de seus setores trabalhando em coordenação com o IPT (veja lista abaixo), tem o objetivo desenvolver um sistema para estudo comparativo de juntas de alumínio em estruturas de veículos automotores e de implementos de transporte. O prazo para a sua execução é estimado em 18 meses.
"A proposta de reunir empresas para o desenvolvimento de projetos que atendam demandas comuns de mais de um setor é muito importante para o incentivo à inovação no país", afirma o diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães. "Este projeto tem um aspecto pré-competitivo importante, que é o trabalho em forma de consórcio. Assim como a disponibilidade de fomento via Embrapii, que é fundamental para a sua realização. A indústria irá se beneficiar com um conhecimento tecnológico de ponta”, acredita Jefferson de Oliveira Gomes, diretor-presidente do IPT.Esse desenho consorciado vem sendo trabalhado pela ABAL com as suas associadas desde o início do ano e evoluiu com a participação das empresas automotivas e de transporte, e na definição do IPT como a unidade Embrapii executora ideal para o tipo de projeto. "As empresas da cadeia produtiva do alumínio entendem que, para se manterem competitivas, é imperativo investir em inovação e tecnologia. É essa ideia que move o nosso acordo com a Embrapii e o IPT. Tenho certeza de que será um exemplo e um marco para a indústria nacional, além, é claro, de contribuir com soluções que são prioridade para o nosso segmento", diz Milton Rego, presidente executivo da ABAL.