Conversamos com Roberto Bertoli, Sócio-Diretor da Croma, sobre o ‘Antes, Durante e o Depois da Pandemia’, para a edição 226 da Revista TS. Acompanhe.

“Os últimos investimentos realizados na Croma permitiram um parque fabril atualizado, com maior capacidade de produção e elevada produtividade”

Quais são as principais novidades relacionadas à sua empresa?

Os últimos investimentos realizados na Croma permitiram um parque fabril atualizado, com maior capacidade de produção e elevada produtividade. Recentemente, criamos uma área exclusiva para treinar e qualificar nossos profissionais e potencializar ainda mais a nossa equipe. O mercado automotivo ainda é o maior share de nosso negócio, mas temos nos concentrado ainda mais na diversificação dentro desse setor (autos, trucks, agro e implementos) e outros mercados de máquinas e iluminação.

Qual foi a estratégia adotada durante a pandemia? 

A primeira ação estratégica foi preparar todos os ambientes da empresa para cumprir com rigor as determinações protocolares para o combate à Covid-19. Fizemos uma campanha de vacinação contra a gripe, vacinando todos os colabores e empresas parceiras terceirizadas. Com nossos colaboradores protegidos contra a gripe, conseguimos mitigar a abstenção, melhor segregar a suspeita de Covid-19 e, com o time quase sempre completo, concentrar na recuperação e retomada dos negócios. Sobre os reflexos da pandemia, sofremos uma queda importante nos negócios nos primeiros três meses, mas, com uma estratégia comercial muito bem definida, conseguimos, em poucos meses, recompor os volumes e superar o período pré-pandemia.

Para a Croma, quais são as principais tendências em: 

• Processos:

Há um esforço grande no desenvolvimento de produtos mais eficientes nos processos pré-limpeza, fosfatização e ambientalmente mais ‘amigáveis’, com menores consumos, menor geração de borra e menor consumo de energia. Ferramentas de gestão de processos também se tornam demanda premente para gerir os processos de pintura, com melhores controles e menores consumos, como exemplo a CQI-12.

• Equipamentos:

Nos últimos anos pudemos presenciar um processo de mudança importante na fabricação de equipamentos de pintura. Com materiais e qualidade superiores, os equipamentos de pintura têm se tornado cada vez mais compactos, com menor consumo de energia e ainda mais produtivos. Os níveis de automação também avançaram significativamente, o que tem proporcionado maior qualidade no acabamento, estabilidade e repetibilidade de processo.

• Tintas: 

As principais mudanças e tendências que temos presenciado nas tintas são em obter produtos de mais baixa temperatura de cura, melhor proteção de bordas (áreas anódicas com melhor formação de camadas) e eliminação de agentes contaminantes com o TGIC (TGIC-FREE).

• Tecnologia: 

E, em especial sobre a sua companhia, como essas áreas estão se desenvolvendo? A Croma tem em seu DNA o foco em extrair o máximo de seus processos. Equipamentos atualizados, equipes bem formadas e treinadas, produtos homologados e de alta qualidade, cumprir com absoluto rigor as especificações de seus clientes, são pilares que mantém nossa empresa num ciclo constante de melhorias e desenvolvimento dos processos e pessoas.

Falando além da pandemia; qual é e qual será o maior desafio do setor?

Com a confusão que a pandemia causou no mercado, a enorme escalada dos custos, falta de componentes e materiais, um dos maiores desafios que vejo será em se manter competitivo sem perder qualidade nos serviços e produtos. Motivo pelo qual voltamos a realizar novos investimentos e melhorias nos processos de apoio de nossas operações. Em breve teremos novidades para oferecer aos nossos clientes.

“Com materiais e qualidade superiores, os equipamentos de pintura tem se tornado cada vez mais compactos”