Conversamos com Fábio Fortes, Gerente de Vendas da Codinter do Brasil, sobre o ‘Antes, Durante e o Depois da Pandemia’, para a edição 226 da Revista TS. Acompanhe.
Quais são as principais novidades relacionadas à sua empresa?
Estamos crescendo e adicionando novas linhas de produtos para satisfazer mais necessidades de nossos clientes. Também estamos direcionando esforços consideráveis para o setor de repintura automotiva e pintura industrial, que tem sido tradicionalmente um reduto da marca DeVilbiss. Assim, estamos desenvolvendo uma estratégia multifocal para dar maior exposição a outras marcas de acabamento industrial e protetivo Óleo/Gás, como Binks, Ransburg e Hosco, e marcas de outras linhas além da pintura, como Miller (soldagem) e Hypertherm (corte a plasma), todas marcas das quais somos representantes e distribuidores.
Bombas para trabalho pesado: MX 30/70 Airless
Qual foi a estratégia adotada durante a pandemia?
Durante a pandemia, devido às restrições de acesso aos clientes por causa das medidas de isolamento, nós investimos em reuniões e treinamentos on-line. Não paramos nossas operações um dia sequer e nos mantivemos sempre motivados e disponíveis para ajudar nossos clientes neste momento tão difícil.
Para a Codinter, quais são as principais tendências em:
• Processos:
Tornamos nossos processos cada vez mais simples e flexíveis, em benefício de nossos colaboradores e clientes. Por exemplo, adotamos um sistema de administração baseado na web, para facilitar as transações de nossos funcionários, e oferecemos cursos on-line, que agora estão disponíveis para qualquer interessado, esteja onde estiver.
• Equipamentos:
Os equipamentos que transcenderam o tempo são os que mostraram grande qualidade. Um exemplo é o JGA-600, que está no mercado brasileiro há mais de 50 anos e ainda é muito requisitado. Mas, agora, não basta que os equipamentos sejam excelentes, eles também devem ter estilo e se adaptar ao que as novas gerações exigem. É por isso que os novos modelos de pistolas DV1 têm um design superior e muitas atualizações de tecnologia que os tornam um produto único. Além do design mais avançado, os equipamentos de aplicação e manuseio de fluídos permitem monitoramento constante e remoto: também são uma tendência.
• Tintas:
Vemos que o mercado vem, cada vez mais, investindo em tintas ambientalmente amigáveis, como alto sólidos e base água, além de tintas mais resistentes.
• Tecnologia:
A tendência é a digitalização do trabalho manual. Até mesmo as pistolas de pintura agora têm controles digitais. No caso de alguns equipamentos, essas tecnologias podem indicar como os recursos estão sendo usados e como os operadores podem fazer melhor o seu trabalho. Em última análise, isso resulta em economia de tempo e de custos.
E, em especial sobre a sua companhia, como essas áreas estão se desenvolvendo?
A Codinter, como representante para o Brasil das marcas DeVilbiss, Binks, Ransburg e outras marcas, sempre foi muito ágil em se adaptar e promover as mudanças que as novas tecnologias oferecem. Atualizamos rapidamente nossa equipe de forma a transmitir esse conhecimento aos clientes e a tirar todas as dúvidas sobre as mudanças que as novas tecnologias impõem.
Falando além da pandemia; qual é e qual será o maior desafio do setor?
A pandemia agravou uma crise que já vínhamos enfrentando desde 2016 e dificultou uma retomada que era esperada em 2020. Acreditamos que o setor está começando a se recuperar e o maior desafio agora será ajustar as ações para tocar em frente essa recuperação em um cenário de aumento de preços de matérias-primas, transporte e custos em geral. Nós, da Codinter do Brasil Equipamentos, estamos preparados para atender as demandas de nossos clientes e ajudá-los na retomada.
Acesse a Matéria Especial de Pintura na íntegra, publicada na Edição 226 da revista Tratamento de Superfície.