Conversamos com Mateus R. Aquino, presidente da Axalta, sobre o ‘Antes, Durante e o Depois da Pandemia’, para a edição 226 da Revista TS. Acompanhe.
“O setor automotivo (Mobility) continua entre as principais demandas da companhia”
Quais são as principais novidades relacionadas à sua empresa?
A Axalta investe em pesquisa e desenvolvimento para entregar produtos e soluções inovadoras, seguindo os mais elevados padrões de qualidade e que auxiliem no ganho de produtividade, gerando valor agregado a nossos clientes. O setor automotivo (Mobility) continua entre as principais demandas da companhia. Investimos também em fornecer, para estaleiros e marinas, soluções adequadas para as necessidades e especificidades desse setor.
Qual foi a estratégia adotada durante a pandemia?
Procuramos nos adequar, da melhor forma possível, conforme a situação de nossos funcionários na pandemia. Implementamos home-office nos primeiros meses e adotamos um sistema de revezamento na fábrica sob todas as recomendações prescritas pelas autoridades de saúde. Continuamos incentivando a vacinação de nossos colaboradores com campanhas internas, entre elas a criação de um ‘vacinômetro’. Todos os profissionais de nossa empresa já receberam a primeira dose e 45% estão completamente imunizados. Temos a grande satisfação de dizer que não tivemos nenhuma fatalidade causada pelo Coronavírus! Além disso, realizamos ações para a sociedade em torno da fábrica: otimizamos a operação para produzir cerca de duas toneladas de álcool gel 70° inpm que foram doadas às equipes e ao sistema de Saúde da Prefeitura de Guarulhos, e também significativa doação de alimentos para comunidades carentes da região. Em relação ao negócio, priorizamos as matérias em estoque e reduzimos despesas internas para minimizarmos os custos para a cadeia. Para garantir a oferta aos clientes e parceiros no momento de crise financeira, lançamos uma nova linha econômica chamada Nason, que consta também um portfólio completo de Tinta Pronta, com alto nível de relação custo-benefício.
Para a Axalta, quais são as principais tendências em:
• Processos e equipamentos:
Ampliação dos níveis de automação, em ressonância com a Indústria 4.0, sistema Lean Manufacturing, bem como processos limpos e sustentáveis.
• Tintas:
A tendência no segmento de tintas está pautada em melhor rendimento e ambientalmente amigável.
• Tecnologia:
Desenvolvimento de produtos e soluções para contribuirmos com as megatendências de Mobilidade e Eletrificação dos veículos.
E, em especial sobre a sua companhia, como essas áreas estão se desenvolvendo?
A pandemia nos impôs uma nova realidade, onde adaptações foram necessárias para a continuidade das atividades econômicas. A Axalta implementou todos os protocolos de segurança e procurou manter o foco no mais alto nível de atendimento aos clientes. Para isso, reforçamos nosso processo produtivo baseado em conceitos Lean Manufacturing, um rigoroso sistema de gestão de qualidade, tintas de alta tecnologia, que oferecem alta performance, ótima relação custo-benefício e que são amigáveis com o meio ambiente. Do ponto de vista tecnológico, a Axalta está participando da vanguarda das inovações no segmento de Mobilidade e Eletrificação dos Veículos. Para enfrentarmos as dificuldades logísticas que o mundo vem sofrendo, a Axalta conta com uma estrutura global de supply chain, a fim de garantirmos pleno abastecimento e a continuidade das operações de nossos clientes.
Falando além da pandemia; qual é e qual será o maior desafio do setor?
Pós-pandemia, o maior desafio será normalizar a cadeia de fornecimento, equilibrando a oferta e a demanda global (disponibilidade de insumos/peças e componentes a custos mais competitivos). A médio prazo, o desafio é acompanhar o crescimento do mercado automotivo e as inovações de segmento de mobilidade, provendo soluções que agreguem valor aos nossos clientes e parceiros.
Acesse a Matéria Especial de Pintura na íntegra, publicada na Edição 226 da revista Tratamento de Superfície.