Modalidade de transferência de sistemas de tratamento de águas e efluentes é alternativa para a captação de recursos financeiros na crise
A opção proporciona outras vantagens, como otimizar custos operacionais e manter o foco de recursos na atividade principal da empresa
Diogo Taranto, diretor de Desenvolvimento de Negócios do Grupo Opersan
Tendo em vista suas obrigações legais e ambientais, muitas indústrias e empreendimentos comerciais optam por investirem, construírem e operarem os próprios sistemas de tratamento de águas e efluentes.
Em meio a crise global causada pela Covid-19, muitas companhias precisaram diminuir o ritmo das atividades, afetando diretamente seus fluxos de caixa. Para o processo de retomada, essas empresas precisarão estar totalmente focadas em seus negócios e uma solução poder ser a transformação de um ativo non-core, cuja relação não está diretamente ligada à atividade principal, em uma fonte de receita com a transferência de suas responsabilidades operacionais e ambientais para uma empresa com autoridade no assunto.
De acordo com Diogo Taranto, diretor de Desenvolvimento de Negócios do Grupo Opersan, o modelo de negócios denonimado AOT (Acquire, Operate and Transfer) se encaixa perfeitamente neste cenário, pois, diferente de outras modalidades de negócio on-site, o Grupo Opersan adquire um sistema de tratamento existente com investimentos adicionais em reformas e adequações, se necessário, presta serviços de operação e manutenção durante o prazo contratual, e, ao final, transfere novamente o ativo ao cliente. “O modelo AOT é indicado para empresas que buscam uma alternativa para alavancagem financeira, e pensam em focar na melhoria de sua produtividade e crescimento específico de seus negócios, deixando que uma empresa como a Opersan seja responsável pela gestão integral de operação e manutenção dos sistemas de tratamento de águas e efluentes”, explica Taranto.Além da captação financeira que a venda do ativo possibilita, o executivo cita outros cinco importantes benefícios no modelo AOT.
- Manter o foco de recursos, seja ele humano ou capital, na atividade principal da empresa;
- Otimizar os custos operacionais;
- Ter maior previsibilidade orçamentária;
- Transferir a responsabilidade de investimentos futuros para a prestadora de serviço;
- Transferir a responsabilidade de riscos operacionais e ambientais.
“O prazo do contrato é definido caso a caso, conforme acordo comercial. Durante este período, a Opersan fatura mensalmente uma demanda mínima pelos serviços prestados de acordo com o volume de tratamento de água e/ou de efluentes. Ainda durante o período contratual, a Opersan fica responsável por todos reinvestimentos, fornecimentos de equipamentos e materiais relacionados e, ao final, transfere novamente a posse dos ativos ao cliente”, explica. “Esse é um modelo de negócio em que ganha tanto o fornecedor como o cliente”, finaliza Taranto.