“Se trata de uma liga muito importante em nosso setor que, por seu custo baixo, conseguiu um grande volume em segmentos”
Douglas de Brito Bandeira
Gerente de Negócios da METAL COAT Produtos Químicos
“A volatilidade de preços vem afetando a todos os mercados, não é uma característica isolada”
Em qual segmento, daqueles contemplados pelo Zamac, a sua empresa atua?
A Metal Coat atua com produtos e processos químicos para tratamento de superfície, seja metalização ou preparação da superfície para tratamentos posteriores. Trabalhamos com produtos para tratar Zamac, pois esse metal é muito utilizado em quase todos os segmentos da indústria, ferragens, fechaduras, automotivo, elétrico, etc. Outros metais, e mesmo não metais, tratados são também responsáveis por vários negócios onde atuamos e seria muito difícil separar por área ou valores já que muitas linhas são mistas. O que podemos afirmar é que se trata de uma liga muito importante em nosso setor que, por seu custo baixo, conseguiu, e mantém, um grande volume em segmentos principalmente ligados à construção civil e utilidades.
Quem é o seu principal consumidor hoje e em qual ponto da cadeia a sua empresa está posicionada?
Nossos principais consumidores são as empresas ligadas à construção civil e utilidades, e ficamos posicionados como fornecedor direto dos fabricantes, quando eles têm galvânica integrada, ou como fornecedor do subfornecedor – que seria a galvânica de serviços. Isto nos coloca no segundo ou terceiro elo na cadeia de fornecimento.
Qual a grande novidade da sua empresa relacionada ao Zamac?
Nossas maiores novidades estão relacionadas a tratamentos à base de cromo trivalente e de laca cataforética, que pode ser utilizada em diferentes cores e aspectos para escolha do cliente e de seu mercado.
Como a sua empresa enxerga as limitações de se trabalhar com o Zamac? Existem trabalhos para suprimir essas deficiências? A sua empresa realiza pesquisas nesse sentido?
Trabalhar utilizando Zamac traz vantagens e desvantagens, como qualquer outro material! E existem substitutos tecnológicos que requerem sempre atenção por parte da indústria. Como exemplo, temos a substituição de ligas metálicas por plástico na indústria automotiva para os espelhos retrovisores há anos. Para quem lembra, quando aconteceu foi muito rápido causando grande movimentação para quem fazia e faz esse tipo de peça. Nosso tipo de produto e processo colabora, principalmente, com o aspecto cosmético e com a melhora a resistência à corrosão e à umidade.
Atualmente, como está o mercado de Zamac, no Brasil e no mundo?
O mercado de Zamac está relativamente estável, mas sofrendo com mudanças tecnológicas, como mencionei. E fica muito difícil dar números fiéis nesses casos, quando outras ligas, metais, ou mesmo plásticos, têm seu próprio desenvolvimento em constante análise, seja pelo seu peso relativo, pela resistência mecânica ou mesmo pelo seu custo de beneficiamento ou conformação.
O Zamac trabalha com 4 tipos de metais, como vocês estão lidando com a volatilidade no preço deles? Como esse cenário impacta em seus negócios?
Na realidade, a volatilidade de preços vem afetando a todos os mercados, não é uma característica isolada!
Qual o cenário ideal do trabalho com o Zamac?
Em nosso mercado não existe um cenário ideal para trabalho com Zamac, nos adequamos às necessidades do cliente final, ele define suas estratégias com relação a isto.
Qual é a projeção de sua empresa para os próximos anos?
Para os próximos anos, estamos projetando oportunidades para tratamentos como laca cataforética e outros processos que seriam para tratamento a granel. Simplificação de processos, e contínuo cuidado com o meio ambiente.
Quais são as principais tendências de trabalho com Zamac?
Esta é uma pergunta mais dirigida a nossos clientes finais, visto que a resposta está muito mais ligada às suas estratégias e visão.
“O mercado de Zamac está relativamente estável, mas sofrendo com mudanças tecnológicas”