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MaxiChem fala sobre a falta de insumos


Especial InsumosTS 227 25 de janeiro de 2022 | Por: Portal TS
MaxiChem fala sobre a falta de insumos

Acompanhe as entrevistas especiais, nas quais algumas companhias revelam como lidaram com essa dinâmica de preços e escassez, mas que também mostram um prognóstico otimista para 2022.

Especial Insumos

 

insumos

 

 

Empresa especializada no desenvolvimento, fabricação e comercialização de produtos químicos para galvanoplastia e fosfatização, atuando no mercado há mais de 30 anos, a MaxiChem, por intermédio do Diretor Cassio J. Pinto, mostra como a realidade dos insumos está impactando nos negócios. Leia a entrevista a seguir.

 

De que forma o aumento dos insumos (incluindo produtos químicos, metais e produtos químicos formulados) vem afetando os negócios da sua empresa? 

De fato, nosso maior custo são, sim, as matérias-primas e daí o negócio se torna muito perigoso, uma vez que se não ocorrer acerto monetário alguns itens se tornam inviáveis  à venda.

Em sua opinião quais são as causas para o aumento dos insumos? 

Além do aumento do preço internacional, a escassez fez os preços dispararem. Imagine aumento em dólar e o câmbio cada vez mais valorizado no país... Uma tempestade perfeita.

Para vocês, está ocorrendo falta de insumos químicos? 

A falta de insumos devido a retomada forte pós-pandemia é um dos fatores que mais contribuíram para a falta e, consequente, aumento exagerado.

Além do ácido sulfúrico, quais outros insumos são igualmente relevantes para a atuação de sua empresa?

De fato, todos os ácidos minerais aumentaram muito; são produtos da cadeia básica da indústria de transformação.

Sobre ácido sulfúrico, por que, em sua opinião esse foi um dos insumos que mais aumentaram?

Juntou a queda da produção com o aumento de consumo. Esse linear com certeza volta, porém, em um gap maior do que tínhamos no passado.

Qual a realidade dos insumos que a sua empresa importa?

Com certeza os produtos que nossa empresa importa tiveram um aumento considerável. No entanto, a falta de insumos específicos torna o negócio com muito risco a ponto de não ter material, às vezes, para a venda. A demora para a chegada das matérias-primas importadas segue como complicador, uma vez que, se não tiver uma quantidade mais generosa, corre-se, sim, o risco de parada de fornecimento.

Tem substitutos dos insumos importados que utiliza produzidos no Brasil?

Em alguns casos sim, mas, com certeza, estamos sempre procurando uma nova formulação para talvez substituir algo. 

Na sua opinião a indústria galvanotécnica brasileira perdeu competitividade? 

Creio que não perdemos competitividade, pois estamos vendendo produtos formulados por nós. Fica muito difícil hoje importar produtos prontos para revenda aqui.

Qual é a expectativa para a melhoria do cenário? 

A resolução dos problemas políticos internos vai fazer com que nossa moeda ganhe valor, de modo que acredito em uma redução nos preços das matérias-primas e nos produtos formulados por nós.

Quais órgãos podem contribuir e implementar a melhoria do cenário do seu mercado de atuação?

A busca por processos com baixo risco ambiental fará o nosso negócio melhorar com tecnologia aplicada e melhoria global. O mundo, sim, precisa de evolução construtiva, afinal moramos na mesma casa chamada Terra! 

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