Especialista da PPG, Ricardo Vettorazzi, fala sobre o desenvolvimento do setor no setor automobilístico
A indústria de tintas e revestimentos para automóveis do Brasil evoluiu muito nos últimos anos e está caminhando para atender, inclusive, as exigências do mercado internacional. A
PPG tem acompanhado essa evolução local e cooperado com seu desenvolvimento, trazendo tecnologia e inovação para o segmento.
Com sede em Pittsburgh (EUA) e presente no mercado há mais de 135 anos, a PPG atua em mais de 70 países. Os pilares da companhia têm como prioridade desenvolver soluções com inovação, sustentabilidade e comprometimento com a comunidade. Dessa forma, seus investimentos no Brasil (e no mundo) têm foco em aprimorar o desempenho dos produtos sem agredir o meio ambiente.
Sistemas a base de água
A sustentabilidade desse setor já é uma realidade em países da América do Norte e da Europa, por exemplo. E, há alguns anos, esse esforço em prol do meio ambiente e da sociedade tem sido observado no Brasil, apesar de não haver uma legislação local própria para regular esse mercado. Esse movimento, ainda incipiente, tem sido estimulado, principalmente, pelas montadoras que possuem atuação internacional.
No entanto esse mercado é dividido em duas partes: tintas automotivas para pintura original (montadoras) e tintas para repintura automotiva (ou reparação). Dessa forma, em relação à repintura automotiva, o cenário local ainda é um pouco diferente. Em termos de volume, os produtos mais utilizados são de base solvente. O movimento que existe para o uso do sistema base de água também é pequeno e é impulsionado pelas concessionárias das montadoras e oficinas de alta tecnologia, que oferecem pinturas mais elaboradas e melhores, em termos de acabamento e tecnologia.
Os mercados potenciais
Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (
Abrafati), em 2018 o volume de vendas do setor de tintas estava distribuído conforme a tabela abaixo:
Tintas para
pintura original e
repintura automotiva são mercados em ascensão e, por isso, devem ser regulados pelo poder público em um futuro próximo. Com isso, de forma geral, o próprio mercado está se antecipando e já caminha para o uso de produtos ecologicamente corretos. E, assim como já aconteceu no setor de tintas arquitetônicas, para a década de 2020, a regularização e o direcionamento do poder público com normas e procedimentos sustentáveis será o ponto focal da indústria brasileira para o setor de tintas e revestimentos para automóveis.
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